10 dicas infalíveis de como economizar dinheiro no supermercado
Uma coisa não se pode negar: os supermercados representam verdadeiros parques de diversões para os adultos. E isso não é uma mera força de expressão. Inúmeros estudos já comprovaram o nível de satisfação de um indivíduo quando está em um templo de compras como esse. Por isso é que é tão difícil economizar dinheiro em um supermercado.
Tudo vai indo bem até que aproxima-se o momento de dirigir-se ao caixa. É quando percebemos que, mais uma vez, o carrinho tem pelo menos 50% a mais do que havia planejado.
De acordo com vários estudos, isso nem sempre é apenas obra do acaso ou uma predisposição do indivíduo a gastar muito.
Na verdade, as empresas utilizam-se de várias estratégias, como: superexcitar o olfato com o aroma dos produtos, uma boa disposição destes nas prateleiras— até mesmo o tamanho dos carrinhos funcionam como armadilhas para estimular o cliente a levar para casa mais do que o necessário.
Mas nem tudo está perdido! Existem, sim, alguns artifícios que podem ser utilizados para tentar não cair nessas arapucas tão comuns nos dias atuais.
10 dicas infalíveis de economizar dinheiro no supermercado
1. Elabore uma lista de compras
A função de uma lista de compras é tornar a ida ao supermercado algo mais racional. Você evita ser levado pelos impulsos, já que terá em mãos uma forma de controlar as suas ações e ao mesmo tempo organizar as ideias.
Além disso, a técnica de fazer registros ou anotações é bastante conhecida no universo da Programação Neurolinguística, pela sua capacidade de evitar a dispersão em meio a um caos de informações, além de dar um recado ao cérebro sobre os limites que não devem ser ultrapassados.
Da mesma forma, a elaboração de uma lista de supermercado obriga-o a pensar antes de agir, e essa é, sem dúvida, a melhor maneira de não cometer erros — como é o caso do consumo excessivo em um local feito para ser justamente um templo do consumo.
Enfim: controlar os impulsos! Eis a principal vantagem de uma lista de compras em um supermercado. Pois ela lhe dá um roteiro, um controle, um freio que impede a dispersão diante desse mundo encantado de cores, formas e aromas — que é o que caracterizam esse tipo de estabelecimento.
2. Evite fazer compras se estiver com fome
Os pesquisadores da Universidade Cornell, (em Ithaca, Nova York-EUA), Brian Wasink e Aner Tal, realizaram um estudo bastante revelador com 68 indivíduos de várias idades e classes sociais diferentes.
Em primeiro lugar, eles tiveram que ficar no mínimo 5 horas sem comer antes de realizar uma série de compras de supermercado pelo computador.
Porém, metade do grupo recebeu algumas guloseimas antes de realizar as compras, enquanto o restante permaneceu com fome.
O resultado creio que não será surpresa para ninguém: enquanto os que comeram antes de realizar as compras colocaram no carrinho, em média, 8 produtos com baixo teor de açúcar e calorias e 4 com alto teor, os que permaneceram com fome colocaram os mesmos 8 produtos menos calóricos, no entanto, os produtos mais calóricos foram em número de 6 (também em média).
O estudo, assim como vários outros, comprovou que é quase impossível economizar dinheiro em um supermercado, caso dirija-se até lá com o estômago vazio.
Isso, segundo os pesquisadores, tem a ver com a própria evolução cerebral do homem, que o avisa sobre a necessidade de estocar alimentos para combater possíveis danos ao organismo, causados pela escassez de nutrientes.
3. Faça as compras com bastante tempo disponível
O motivo para esse conselho fazer parte dessa lista, é o fato de que uma das principais estratatégias para evitar os gastos desnecessários em um supermercado é disponibilizar ao menos 1 hora para comparar preços, promoções, marcas, entre outros detalhes.
Nesse caso, o tempo será o maior aliado de uma boa compra, pois lhe permitirá analisar os rótulos, prazo de validade, composição nutricional e, obviamente, o preço.
No entanto, essa iniciativa será praticamente impossível, caso você tenha compromissos marcados durante esse período ou tenha acabado de sair de uma situação desgastante.
A pressa, nesse caso, certamente comprometerá a sua capacidade de escolha e, dessa forma, acabará escolhendo os produtos de forma aleatória, sem nenhum critério de preço, qualidade ou necessidade.
4. Evite levar crianças
Essa, inclusive, é uma recomendação dada por muitos psicólogos e demais profissionais que trabalham nas áreas do comportamento humano, e que já comprovaram, por meio de estudos, a influência das crianças na hora das compras.
Esse é um tema polêmico, que até levou a professora Ana Lúcia Vilella (à época Presidente da ONG Alana, cujo carro chefe era o Projeto Criança & Consumo) a recomendar que o Brasil se comportasse como muitos países europeus, que proíbem os comerciais direcionados para os pequenos— tal é a sua capacidade de influenciá-los.
A opinião da professora e de muitos que comungam com as sua visão, é a de que o ideal é deixar os filhos em casa com algum responsável maior de idade, pois, dessa forma, não correrá o risco de ceder a apelos tão comovidos e, para muitos, totalmente irresistíveis.
Mas, caso não seja possível, a estratégia seria, por exemplo, dar-lhes a sua própria “lista de compras”, com a qual eles distrairiam-se por um bom tempo. Ou então, fazer melhor: ensinar, enquanto pequenos, a importância de se ter limites na vida.
5. Leve em consideração as características das embalagens
As batatas fritas industrializadas, por exemplo, costumam pregar boas peças na hora das compras. Uma embalagem totalmente desproporcional ao conteúdo faz com que, muitas vezes, levemos “gato por lebre”, e não tenhamos como fazer alguma economia de dinheiro no supermercado.
Além disso, uma embalagem sofisticada, quase sempre, é sinônimo de produto caro (mesmo que o conteúdo não justifique), pois, na maioria das vezes, utilizam-se de materiais caros, design especial, entre outras características.
É importante não esquecer que as embalagens fazem parte das estratégias de marketing de uma empresa. Elas são feitas para atrair, e não exatamente para indicar um bom conteúdo. Por isso é importante olhá-las com algum distanciamento, e até mesmo com uma certa desconfiança.
Muitos consumidores atualmente têm dado preferência, por exemplo, aos produtos fabricados pelas próprias redes de supermercados. Eles geralmente possuem embalagens mais simples, menos chamativas, mas com conteúdo que aproxima-se bastante das marcas tradicionais. Sem contar a diferença de preço, que pode variar entre 5% e 25%.
6. Não se distraia entre o açougue e a padaria
Essa é uma tática conhecidíssima do setor de supermercados: colocar o açougue e a padaria no final do corredor, como forma de fazer com que você tope a todo instante com os demais produtos da loja.
Na maioria das vezes, quase que por coincidência, você acaba esbarrando com algo que “precisava” mas ainda não sabia.
Como dificilmente alguém entra em um supermercado e não vai até uma dessas sessões, terá que esbarrar com um arsenal de maravilhas em prateleiras estrategicamente posicionadas, com suas embalagens coloridas e chamativas.
A tática aqui é dar preferência às padarias e açougues de bairro, e deixar para adquirir esses produtos no supermercado apenas em situações bastante específicas.
Isso não é algo fácil, pois muitas pessoas já possuem o hábito de fazer esse tipo de compra em supermercados, porém toda iniciativa é bem vinda quando o objetivo é evitar as tentações do consumo.
7. Experimente visitar os chamados “atacarejos”
Essas são as lojas que vendem no atacado ou no varejo — a depender da necessidade do cliente. O único problema é que eles geralmente só podem ser encontrados em bairros específicos de grandes cidades
Atualmente têm sido uma das opções para quem deseja sair do supermercado com alguma economia de dinheiro, já que poderá fazer compras grandes para vários meses.
Além de economizar com o transporte, os produtos no atacado são bem mais baratos quando comparados com os do varejo, muito por conta das negociações entre empresas e fornecedores.
Uma curiosidade é que, muitas vezes, um indivíduo faz uma compra gigantesca num desses atacarejos com a intenção de dividir os produtos entre vizinhos ou parentes— o que acaba resultando em economia para toda a família.
Uma economia que pode variar entre 15% e 25%, de acordo com dados levantados por técnicos do Grupo Pão de Açúcar.
Ao final de 1 ano, chega a ser surpreendente o que se economizou de dinheiro com as compras de supermercado. Dinheiro que poderá ser investido em outros tipos de aquisições.
8. Escolha um supermercado mais próximo e fora dos bairros nobres
Por questões óbvias, comprar em um supermercado mais próximo da sua casa resulta em economia de tempo e de dinheiro com transporte. Sem contar que, quanto mais sofisticado for o bairro, mais caros serão os produtos.
É preciso levar em consideração que os clientes pagam pelo luxo ou conforto oferecidos pelos estabelecimentos e, portanto, não há como economizar dinheiro em um supermercado de um bairro nobre, por mais que todos os passos citados acima tenham sido seguidos à risca.
É até possível que, mesmo nesses estabelecimentos, você encontre produtos em promoção. Mas não se engane! Essa diferença geralmente é repassada para outros produtos — principalmente os considerados supérfluos, mas que, apesar disso, também fazem parte de qualquer lista de supermercado.
9. Não se iluda com a disposição das prateleiras
Já não é nenhum segredo o fato de que os produtos são dispostos nas gôndolas de maneira estratégica.
As mercadorias mais baratas, por exemplo, dificilmente têm fácil acesso. Ao contrário, geralmente são dispostas na parte mais alta ou em regiões tão baixas que nem sequer são alcançadas pelos olhos dos clientes.
Por isso as mercadorias mais visíveis nas gôndolas são justamente as mais caras ou de marcas mais renomadas—o que, convenhamos, as tornam mais fáceis de serem vendidas, já que, como se sabe, a nossa tendência é a comodidade e não a dificuldade.
Portanto, agora que já sabe disso, você não tem desculpas para não chafurdar os recônditos e as reentrâncias das gôndolas, até achar os produtos mais baratos, remarcados, com preço baixo devido ao prazo de validade ou em promoção.
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