O que é renda fixa?
A aplicação em renda fixa significa investir em títulos que pagam por um período definido uma certa remuneração. Então, existe uma data de vencimento, ou prazo a ser respeitado, para que você possa fazer o resgate do seu capital.
Esses títulos são como empréstimos. Você empresta dinheiro a uma instituição financeira, que pode ser o banco, o governo ou uma empresa, e o mesmo devolve esse empréstimo acrescido de juros. A instituição usa esse dinheiro para conceder créditos a outros clientes ou para aplicar em investimentos.
Por exemplo, se você investir R$10 mil a uma taxa de 2% ao mês, no final da aplicação o retorno será de R$10.200,00.
A renda fixa é uma modalidade de investimento que garante segurança e bons retornos. Por isso, muitas pessoas substituem a poupança por esse tipo de aplicação.
Qual a classificação de aplicações em renda fixa?
Quais são os tipos de investimentos em renda fixa?
Atualmente, se você deseja fazer uma aplicação em renda fixa, existe uma carteira bem variada de investimentos, tanto de emissores públicos quanto de privados.
Aqui, você verá os mais procurados e cujo valor inicial de aplicação pode ser mais flexível.
Com certeza, você encontrará um que corresponda aos seus objetivos. Vamos lá!
Certificado de Depósito Bancário (CDB)
Os CDBs são títulos nominativos emitidos pelo banco e caixas econômicas, vendidos aos investidores como forma de captação de recursos.
Isso quer dizer que eles são emitidos para que o banco consiga dinheiro para financiar suas atividades de crédito. Então, você faz esse empréstimo para a instituição e, em troca, tem uma rentabilidade diária.
Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)
Este tipo de título é emitido por companhias de seguro para crédito imobiliário. Você empresta o seu dinheiro para a seguradora antecipar créditos futuros oriundos do setor de imóveis.
Criado em 1997, tem sido muito importante para aumentar a liquidez e fornecer segurança aos investidores.
Até então o sistema financeiro de habitação tinha praticamente só a poupança como sua principal fonte de recurso para lastrear as operações de créditos imobiliários.
Debêntures
Debêntures são títulos de dívida em que seu investimento é um empréstimo para determinada empresa que não seja uma instituição financeira ou uma de crédito imobiliário.
O investidor se torna um credor da empresa em questão e recebe juros fixos ou variáveis ao final do período acordado.
Há dois tipos:
- Conversíveis: podem ser convertidos em ações de empresa emissora ao final do período ou prazo estabelecido.
- Simples: não podem ser convertidos em ações.
Letra de Câmbio (LC)
A LC é um tipo de investimento muito parecido com o CDB. A diferença está em quem emite o título.
No CDB, o emissor é o banco. No caso da LC, são as agências financeiras. Além disso, a Letra de Câmbio tem taxa de rentabilidade progressiva. Quanto mais tempo ficar aplicada, maior será a rentabilidade.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
A LCI é um empréstimo captado pelos bancos para financiar projetos imobiliários.
O desenvolvimento imobiliário é incentivado pelo governo, que dá isenção fiscal a fim de que mais investidores tenham interesse de auxiliar nesse tipo de aplicação.
Outro ponto que vale a pena destacar é que no investimento em LCI não há cobrança de Imposto de Renda (IR). Isso não significa que ela seja mais rentável que os outros títulos, mas somente que há uma cobrança de imposto a menos.
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)
Neste tipo de investimento, o empréstimo é voltado para créditos no setor do agronegócio. A LCI e a LCA são aplicações com destinos bem definidos. É diferente do CDB, em que o banco pode destinar os empréstimos para variados créditos.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um título público, portanto, emitido pelo governo. Ele é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BMF&Bovespa para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas.
Surgiu em 2002, com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, pois permite aplicações a partir de R$30. Antes do programa, pessoas físicas só podiam investir em títulos públicos indiretamente, por meio de fundos de renda fixa.
É considerado o investimento de menor risco no mercado.
Quais são as vantagens?
Segurança
Na hora de fazer um investimento, muitas pessoas têm medo de aplicar o dinheiro e não receber o montante pactuado.
Com a aplicação em renda fixa, esse risco é mínimo. Com os títulos públicos, isso é quase impossível, e com os títulos privados, o seu investimento está segurado pelo Fundo Garantidor de Crédito.
Esse fundo garante a devolução do dinheiro para o valor de até R$250 mil. Ou seja, caso ocorra a falência do banco, o retorno do seu capital está garantido.
Por isso, não invista mais do que esse valor em um só tipo de aplicação. Caso queira aplicar um valor maior, aplique em diferentes investimentos.
Liquidez
A liquidez se refere ao potencial que um investimento tem de ser convertido em dinheiro para o investidor. Por exemplo, no mercado de ações, uma baixa pode afetar muito a liquidez, da mesma maneira que ocorre com o investimento em imóveis.
Muitos produtos com rendimentos fixados têm a liquidez alta por causa do grande volume de operações. Mais um exemplo disso é o tesouro direto, que tem liquidez diária.
Não se esqueça de traçar um bom planejamento e definir seus objetivos para o investimento. Isso é de suma importância para garantir a rentabilidade do seu dinheiro.
Ter um rendimento não é poupar dinheiro, mas sim ter uma aplicação em renda fixa.
Qualquer dúvida sobre esses tipos de aplicação, deixe seu comentário abaixo. Aproveite para acompanhar as atualizações do blog e ficar sempre informado sobre o mundo dos investimentos.
Até a próxima.
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